quinta-feira, 25 de junho de 2009

Música do dia: All That I Bleed (Savatage)

Inaugurando a primeira sessão periódica do blog, a música de hoje chama-se All That I Bleed, e é um dos maiores clássicos da minha banda favorita, o Savatage (Segundo dia de blog e seus leitores já não agüentam mais ouvir falar nessa banda. Controle-se, Victor ¬¬). Enfim, algum dia eu conto a minha história com o Savatage, e aproveito para falar um pouco da própria história deles. Por hora, ficaremos só em 1993, um dos anos mais importantes da história da banda, ano em que foi lançado o álbum Edge Of Thorns...

-Coro angelical para dar as devidas saudações ao álbum clássico, por favor:


*OOOOOOOOOOHHHHHH!*

Ok, voltando à programação normal.
Em 1993, Jon Oliva, fundador e vocalista da banda até então, anunciava sua saída do Savatage, alegando dois motivos principais: Primeiro, dizia estar sofrendo com alguns problemas na voz. Segundo, dono de um timbre pesado e agressivo, defendia a entrada de um cantor com uma voz mais suave e melodiosa na banda, de modo que ela pudesse ter maior sucesso comercial. Ele cede, assim, seu posto ao jovem novato Zachary Stevens, e passa a atuar apenas como compositor e produtor.


Jon Oliva has never ceased pulling the strings

Com a entrada de Zak na banda, o Savatage lança Edge of Thorns, seu 8º álbum de estúdio, que incluia grandes momentos como os singles Sleep, a auto intitulada Edge Of Thorns, e, claro, a magnífica balada All That I Bleed, e a banda segue, fazendo shows pelo mundo inteiro, atingindo um enorme sucesso entre seus fãs, ate que uma tragédia os acomete: no dia 17 de outubro de 1993, Criss Oliva, irmão mais novo de Jon, guitarrista e cofundador da banda, morre, em um acidente automobilístico, o que foi certamente um baque para a banda e para os fãs. Pouco tempo depois, Jon volta a fazer shows com o Savatage, assumindo o posto de tecladista e eventualmente fazendo duetos com Zak.

E desde então, sempre que All That I Bleed, que foi a última música escrita por Criss, é tocada ao vivo, a banda a dedica a ele, 'cause this is his song. Enjoy. ; )

Acordes e palavras


Fazer uma música é algo curioso, e com a pequena experiência que tenho no assunto, devo dizer que é algo que tem de ser livre, solto, desprovido de qualquer senso de obrigação, de qualquer rigor teórico ou técnico. É legal perceber como você aos poucos vai se expressando, mesmo sem perceber.

Às vezes, eu começo por alguma idéia que dê origem a uma imagem poética. Penso na força que uma palavra pode ter, na importância de certos momentos, ou mesmo em simples detalhes e impressões captados ao longo do dia-a-dia. Um cheiro, uma imagem, um som, uma idéia, algum sentimento indefinido. Tudo isso tem potencial para ficar lá no fundo, guardado, esperando a sua vez de virar música.

Outras vezes, posso simplesmente ficar brincando com meu violão, viajando, tentando manter a cabeça vazia, tentando fazer com que ela não guie minhas mãos, e tentando fazer com que permaneça o mais impressionável possível por todo e qualquer som que saia do instrumento.

Começo dedilhando um Ré maior, encaixo um Mi aqui, um Sol ali, repito, Sol maior, e por que não testar um Si menor entre os outros acordes? Mais um Lá menor aqui e... de repente toda essa progressão de notas e acordes me faz lembrar de uma tarde distante, fria e estranha, em que, ao olhar pela janela, me impressionei com formas majestosas esculpidas nas nuvens. E de repente essa lembrança se torna uma só com aquilo que minhas mãos, inconscientes, insistem em tocar pela escala do violão.

A música recém trazida ao mundo se torna uma trilha sonora para a minha lembrança, e aos poucos começo a sentir uma ânsia por palavras. Um papel, um lápis, sempre à mão. E a canção se constrói sozinha. E quando ela se recusa a vir? Às vezes, é claro, as palavras insistem em querer ficar ocultas, os pensamentos e sentimentos não querem fluir, ou a música em si simplesmente soa feia, estranha, seca. Então, eu não tento extraí-los à força. Não quero usar palavras, notas ou sentimentos impostores e correr o risco de os verdadeiros não aparecerem nunca mais. Simplesmente os deixo em paz, pois quando a canção quiser vir ao mundo, ela o fará sozinha, só tendo o trabalho de usar minhas mãos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Testing, testing... Anybody out there?

Hell yeah, here I am! :D

Então, é, eu, ehr... sabe...?

*cri, cri, cri, cri, cri* - grilos... cricrilam, o cachorro do vizinho late insistentemente. "CALA A BOCA, REX!", ele grita. E não faz idéia do favor que faz à humanidade.

Legal, legal. Criei um blog. Gastei toda a minha energia acumulada em uma soneca de tarde de quarta feira pra ajustar o tamanho daquela imagem que vocês vêem logo ali /\, e não sei o que raios eu vim fazer aqui. Porcaria, né?

Não quero começar me apresentando. Vai que eu me empolgo e acabo falando logo no primeiro post tudo o que eu pretendo usar ao longo da vida desse blog, né?

Por hora, saibam só que meu nome é Victor, sou de São Paulo e que eu assumi o "pseudônimo" de auroch. Mas o que é um auroch, e por que raios eu decidi me chamar assim? Cenas para os próximos capítulos. :D

Então, sejam Welcome, pelas bençãos da melhor banda do mundo, the all mighty Savatage! ò.ó!