segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A vida lá fora, pt. I: Luz cegante

Ele se escondeu nas sombras até não suportar mais a escuridão. Medo. Medo do claro. Medo da luz. Medo da cegueira que ela poderia lhe causar. Mas lá, além do escuro, além da parede, através da fresta sob a porta, ele ouvia a vida, respirando lentamente. Estava em coma, imersa na luz cegante, esperando pela hora de acordar. E num lapso de loucura ele se ergueu.

Movendo-se com desenvoltura pela escuridão que lhe era tão nítida, dirigiu-se à porta. E quando a simples perspectiva de abri-la estendeu-se à sua frente, suas mãos começaram a tremer, o coração acelerou. Desesperado de excitação, ele se viu dividido. Dividido entre a sede de conhecer o que o aguardava além e a vontade de permanecer para sempre no escuro, em segurança e comodidade mórbidas. Chorou. Tantas vezes aquelas paredes o haviam protegido e confortado, e agora ele as abandonava. Por dentro, ele sabia que agora as desprezava. Sabia que estavam envelhecendo, e que um dia elas ruiriam. E não queria estar lá para ver.

"Não importa, não importa", pensou. E num ímpeto, abriu a porta pesada e barulhenta, e a luz finalmente entrou. Invadiu seus olhos, que se fecharam, o cegou. Ele se ajoelhou, chorando alto, arrependido de ter feito aquilo. Chorou como chora de remorso um suicida, e só se acalmou quando começou a lentamente perceber que seus soluços agora se harmonizavam com uma respiração vigorosa, que antes era distante, vinha de fora, mas que agora se aproximava cada vez mais de seu âmago.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mó Num Patropí. E daí?


O povo brasileiro não prima por ser nacionalista. Acostumados com o excesso de autocríticas completamente destrutivas e, silenciosamente, cada vez mais feridos pelo complexo de vira-latas, os brasileiros raramente cultivam o hábito de se orgulhar de seu país.

É nesse momento que o leitor mais revoltado se exalta e diz: “Ora! Mas do que é que devo me orgulhar? Como posso me sentir orgulhoso de um país no qual o Estado abandona os cidadãos, obrigando os ricos a recorrerem ao sistema privado e, pior, os pobres a recorrerem ao crime?”. E eu respondo: não peço que você se orgulhe, pois também não o faço.

No entanto, não é estranho pensar que, durante a Copa do Mundo, todos pareçam se tornar “brasileiros com muito orgulho e muito amor”? Não é estranho que, quando se fala em internacionalizar o território amazônico, muitos brasileiros batam no peito e digam que “a Amazônia é nossa!”, com aquela cara de Goku Super Sayajin (sorrindo com a testa franzida, como quem diz “eu estou sendo severo, mas estou fazendo a coisa certa!”)?

Se você é brasileiro e não é um vegetal, certamente já presenciou situações desse tipo. Agora, pare e pense. Qual é o sentido desse tipo de orgulho? O Brasil pode ter uma natureza exuberante, sendo inclusive um destaque mundial nesse aspecto. Mas isso é um mero acaso territorial!

Eu não me sinto orgulhoso por ter nascido e viver no mesmo país que abriga a maior parte do território amazônico. Especialmente porque o Brasil não sabe cuidar daquilo que tem. É, na verdade, um grande motivo de vergonha que tenhamos a Amazônia e a tratemos tão mal.

O mesmo vale para o futebol. Por que eu devo me orgulhar da seleção brasileira? Eu não tenho nenhum mérito pelo fato de o Robinho, o Ronaldinho, o Zezinho ou o Luisinho, outrora meninos pobres e talentosos, terem sido descobertos por fulanos que os levaram para grandes clubes, dando início a carreiras que culminaram com participações em Copas do Mundo. O país não tem nenhum mérito por isso.

O mais revoltante de tudo é que exemplos como a floresta amazônica e o talento futebolístico de nossos jogadores são provas, em minha opinião, do enorme potencial que o Brasil abriga em suas entranhas, ao mesmo tempo que provam que o país não sabe aproveitá-lo.

Quando falo sobre tal potencial tupiniquim mal aproveitado, gosto de tomar, como ponto de comparação, o Japão. Trata-se de um país de proporções minúsculas e, no entanto, com uma população de tamanho próximo ao da brasileira. Obviamente, o espaço que pode ser dedicado à agricultura é mínimo. O Japão é, ainda, marcado por algumas regiões sujeitas a condições climáticas extremas, vulcões em atividade e ocorrência diária de terremotos. Como se isso não bastasse, seu território foi castigado, durante a 2ª Guerra Mundial, por bombardeios norte-americanos, dos quais as bombas atômicas foram apenas uma parte e, pasme, não foi a maior.

Hoje, no entanto, esse país tão maltratado pela natureza e por sua própria história, é a segunda maior economia do mundo, e tem alguns dos melhores indicadores socioeconômicos. Quando falam sobre a reconstrução japonesa no pós-guerra, historiadores chamam o período de “Milagre Japonês”. Os japoneses se ofendem com tal terminologia, e orgulhosamente dizem que “não houve milagre, mas trabalho”.

A diferença entre o orgulho japonês e o brasileiro é o simples fato de os japoneses parecerem ter, e de fato terem, um motivo muito sólido para se orgulharem de seu país. Em uma comparação, o orgulho brasileiro parece forçado, parece uma manifestação mista de desespero e ignorância, de um povo que não sabe de que se orgulhar e que procura por uma identidade.

O brasileiro, se quiser realmente obter algo de que se orgulhar, precisa começar a fazer autocríticas mais construtivas, precisa aprender a cobrar mais de seu Estado, de seus compatriotas e de si mesmo em prol do país. Caso contrário, seremos o eterno “país do futuro”, com um enorme potencial mal aproveitado. Isto é, até que o mau aproveitamento seja tamanho que faça com que nossos intermináveis recursos se esgotem, e a famosa canção tenha de ser mudada para “Eu morava num país tropical”.

Esse texto foi originalmente publicado no site jornalístico Delfos.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Uma noite agradável



Churrasco com os amigos. Na sua casa. Acordar cedo, ir ao mercado, comprar o material, carregar peso, temperar o frango (e você só aprendeu a fazê-lo porque aquela moça especial não come carne vermelha), preparar a vinagrete. Já são 13h30, e o churrasco está marcado para as 14h. Corra, corra. Carregar a mesa até o quintal, prepará-la, separar pratos e copos. 14h. Trilha sonora escolhida a dedo. AC/DC já rola solto. Churrasqueira forrada com jornal, o carvão em seguida, o álcool. Vush! O fogo! Lingüiças, um bife. E a campainha. Pessoas, pessoas e mais pessoas. Sorrisos. Você quer que elas estejam lá. Barulho. E você não pára. Enquanto prepara e serve a carne, seus amigos lhe provocam risadas e exclamações de saudades daqueles distantes tempos de colégio. Entre uma virada na alcatra e um corte na lingüiça, um gole de cerveja aqui e ali. As garotas chegam. Um beijo, e outro, e outro. E conforme as horas passam, você se dá conta do quão maravilhoso é ter todas aquelas coisas e pessoas ao seu redor.

A tarde mingua. Alguns vão para dentro de casa. O violão, ah, o inevitável violão, aparece. Amontoados no sofá da sala, entoam In This River, Watching Over Me, Believe. As mesmas de sempre, mas você não se importa. Ama. Enquanto a churrasqueira esfria, os ânimos parecem fazer o mesmo. Uma decide embora, e outra, e outro. Hora de recolher a bagunça. Pratos sujos aqui, limpos ali, a mesa, as cervejas fechadas. Tudo jogado na área de serviço. Amanhã você dá um jeito. Quer voltar logo para o sofá e aproveitar as últimas gotas daquele dia. "Chama um táxi pra gente?". Droga. Contra a sua vontade, você o faz, e a festa que já havia se tornado reunião agora se encaminhava para uma mera visita entre amigos. Mais um beijo. Chega o táxi. "Nos vemos no domingo". Com um estampido o portão se fecha. De volta à sala, restam dois. "Somos só nós agora. Vamos conversar lá no quarto". E vão. Enquanto um toca a sua guitarra, outro lê um livro, e você se divide entre seu video game e a internet, com a qual não se encontrava havia longas 22 horas. Um telefonema. "Pra você, cara". "Estamos indo". Você os leva até o portão, leva o lixo para fora, solta o cachorro. E agora são só você e a noite.

Sua família já foi dormir. Amanhã, poucas responsabilidades e bastante diversão. Sem necessidade de dormir cedo. Sentado à frente do computador, você se lembra daquela idéia para um texto que teve na semana passada. Talvez seja hora de começar a trabalhá-la. Inteligente como se julga, vai atrás de outros textos para tentar embasar melhor o seu próprio. Tenta relê-los. Um pouco de dor de cabeça, os neurônios não funcionam direito. Talvez um pouco de jazz para massagear o cérebro. Luzes apagadas. Vinho. Miles Davis combina com vinho. Perfeito. Agora sim, aos textos. Decide mostrá-los ao amigo que horas antes estava ao seu lado em carne e osso. Começam a discutir. Logo a discussão se torna uma conversa agradável, o assunto muda. Risadas. O vinho tinto seco acaricia sua garganta e apazigua sua mente. Quanto mais ele entra, mais suscetível você fica à música, mais tem vontade de dançar sozinho, no escuro. Aquele texto sobre lutar pela sobrevida do heavy metal? Ficou para outro dia. Você está envolvido pela noite, e as idéias começam a fluir com uma suavidade etérea, quase irreal. E você as joga sobre a tela do computador. Vontade de torná-las maiores, mas ainda assim simples. Tenras.

Após um dia estupendo, maravilhoso, sensacional, você tem a felicidade de descobrir que o melhor adjetivo que uma noite solitária pode receber é 'agradável'. Não é, sob nenhum aspecto, inferior ao dia movimentado, barulhento, carnal. Mas também não é intensa, exagerada, extravagante. É somente, e sublimemente, agradável.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ricardo Bocci e Ace 4 Trays - 24/07/09



Desde que o Viper, um dos maiores expoentes do heavy metal brasileiro do final da década de 80 até meados dos anos 90, anunciou uma pausa em suas atividades, em 2008, seu atual vocalista Ricardo Bocci (ex-Rei Lagarto) vem trabalhando e investindo em sua carreira solo. Tendo lançado há poucas semanas seu primeiro single, a épica "My Way", agora Ricardo junta um time de músicos de primeira linha, incluindo o baixista Fernando Giovanetti, do Aquaria e o baterista vindo diretamente do Japão Yuichi Nagoshi para fazer shows e divulgar seu trabalho. E a primeira apresentação do grupo na capital paulistana se deu no dia 24 de julho de 2009, uma sexta feira fria e chuvosa, no Centro Cultural São Paulo.

Logo na chegada, um pouco de apreensão: era fraquíssimo o público que aguardava a abertura da sala Adoniran Barbosa, onde o evento seria realizado, e o quadro não se alterou muito nos momentos seguintes. Mesmo assim, os músicos não se deixaram desanimar. Pontualmente às 19h, os jovens integrantes da banda de abertura Ace 4 Trays adentraram o palco ao som de "Yesterday’s Gone", intro de seu debut, "Roll The Dice", que estava sendo lançado naquele mesmo dia, e deram início ao show.

Mostrando um som pesadíssimo, que apresenta claras influências de bandas como Pantera e Machine Head, os rapazes passaram por cima da falta de energia do público, que, além de escasso, estava completamente desanimado e preferia permanecer sentado, e deram uma aula de presença e empolgação. Após tocar algumas composições próprias de ótima qualidade, encerraram sua apresentação com um cover bem executado de "Roots Bloody Roots", do Sepultura. Quem estava lá para ver um show de heavy metal não teve do que reclamar.

Pouquíssimo tempo depois, após uma breve pausa para troca de equipamento, a banda de Ricardo Bocci sobe no palco e inicia sua apresentação com a já conhecida "My Way", e segue com "Miles Away", primeira composição de Ricardo no Viper, que consta no álbum "All My Life", de 2007. Em seguida, em uma pequena pausa, o frontman agradece a presença de todos e elogia a performance do Ace 4 Trays, e o show continua com "You Must Go On", canção inédita do vocalista e que segue uma linha mais cadenciada e pesada que "My Way", e tem muito potencial. Então, mais uma do "All My Life", "Rising Sun", também escrita por Ricardo, e após a nova "Taking Hell Out Of Me", anunciada pela banda como um tributo ao Megadeth, têm início os covers, com a clássica "Wasted Years", do Iron Maiden. Em seguida, mais uma inédita: "Start It Over", e o show se encerra com outros dois clássicos absolutos do mundo headbanger: "Burn", do Deep Purple, e "Eagle Fly Free", do Helloween, ambas contando com performances incríveis do baixista Fernando Giovanetti.

No geral, a apresentação da banda de Ricardo Bocci foi muito boa. O som e a organização foram impecáveis, e os integrantes se mostraram bastante entrosados e tecnicamente muito bons e criativos, com destaque para Fernando Giovanetti nesse quesito. O set list foi inesperadamente curto, contando com apenas 9 canções, das quais, com exceção dos três covers, todas foram escritas ou co-escritas por Ricardo, um fato surpreendente para aqueles que esperavam ouvir clássicos do Viper, como "Living For The Night" e "Rebel Maniac". As novas músicas próprias apresentadas pela banda são realmente muito boas e, de uma forma geral, seguem uma linha um pouco mais lenta, mais pesada e, porque não dizer, mais criativa que "My Way". Ao final do show, antes de dar atenção aos fãs, o frontman anunciou que seu primeiro álbum solo deve ser lançado até o final de 2009, e devo dizer que o projeto realmente tem futuro se seguir a linha dessas novas canções apresentadas.

Enfim, apesar do escasso e enfraquecido público, o que se presenciou no Centro Cultural São Paulo foi um ótimo evento de heavy metal, que celebrou o início para duas bandas que têm potencial para se tornarem novos expoentes do metal brasileiro mundo afora.

Esse texto foi originalmente publicado no portal Whiplash!. Para mais material de minha autoria, acesse esta página. ;)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Música do dia: All That I Bleed (Savatage)

Inaugurando a primeira sessão periódica do blog, a música de hoje chama-se All That I Bleed, e é um dos maiores clássicos da minha banda favorita, o Savatage (Segundo dia de blog e seus leitores já não agüentam mais ouvir falar nessa banda. Controle-se, Victor ¬¬). Enfim, algum dia eu conto a minha história com o Savatage, e aproveito para falar um pouco da própria história deles. Por hora, ficaremos só em 1993, um dos anos mais importantes da história da banda, ano em que foi lançado o álbum Edge Of Thorns...

-Coro angelical para dar as devidas saudações ao álbum clássico, por favor:


*OOOOOOOOOOHHHHHH!*

Ok, voltando à programação normal.
Em 1993, Jon Oliva, fundador e vocalista da banda até então, anunciava sua saída do Savatage, alegando dois motivos principais: Primeiro, dizia estar sofrendo com alguns problemas na voz. Segundo, dono de um timbre pesado e agressivo, defendia a entrada de um cantor com uma voz mais suave e melodiosa na banda, de modo que ela pudesse ter maior sucesso comercial. Ele cede, assim, seu posto ao jovem novato Zachary Stevens, e passa a atuar apenas como compositor e produtor.


Jon Oliva has never ceased pulling the strings

Com a entrada de Zak na banda, o Savatage lança Edge of Thorns, seu 8º álbum de estúdio, que incluia grandes momentos como os singles Sleep, a auto intitulada Edge Of Thorns, e, claro, a magnífica balada All That I Bleed, e a banda segue, fazendo shows pelo mundo inteiro, atingindo um enorme sucesso entre seus fãs, ate que uma tragédia os acomete: no dia 17 de outubro de 1993, Criss Oliva, irmão mais novo de Jon, guitarrista e cofundador da banda, morre, em um acidente automobilístico, o que foi certamente um baque para a banda e para os fãs. Pouco tempo depois, Jon volta a fazer shows com o Savatage, assumindo o posto de tecladista e eventualmente fazendo duetos com Zak.

E desde então, sempre que All That I Bleed, que foi a última música escrita por Criss, é tocada ao vivo, a banda a dedica a ele, 'cause this is his song. Enjoy. ; )

Acordes e palavras


Fazer uma música é algo curioso, e com a pequena experiência que tenho no assunto, devo dizer que é algo que tem de ser livre, solto, desprovido de qualquer senso de obrigação, de qualquer rigor teórico ou técnico. É legal perceber como você aos poucos vai se expressando, mesmo sem perceber.

Às vezes, eu começo por alguma idéia que dê origem a uma imagem poética. Penso na força que uma palavra pode ter, na importância de certos momentos, ou mesmo em simples detalhes e impressões captados ao longo do dia-a-dia. Um cheiro, uma imagem, um som, uma idéia, algum sentimento indefinido. Tudo isso tem potencial para ficar lá no fundo, guardado, esperando a sua vez de virar música.

Outras vezes, posso simplesmente ficar brincando com meu violão, viajando, tentando manter a cabeça vazia, tentando fazer com que ela não guie minhas mãos, e tentando fazer com que permaneça o mais impressionável possível por todo e qualquer som que saia do instrumento.

Começo dedilhando um Ré maior, encaixo um Mi aqui, um Sol ali, repito, Sol maior, e por que não testar um Si menor entre os outros acordes? Mais um Lá menor aqui e... de repente toda essa progressão de notas e acordes me faz lembrar de uma tarde distante, fria e estranha, em que, ao olhar pela janela, me impressionei com formas majestosas esculpidas nas nuvens. E de repente essa lembrança se torna uma só com aquilo que minhas mãos, inconscientes, insistem em tocar pela escala do violão.

A música recém trazida ao mundo se torna uma trilha sonora para a minha lembrança, e aos poucos começo a sentir uma ânsia por palavras. Um papel, um lápis, sempre à mão. E a canção se constrói sozinha. E quando ela se recusa a vir? Às vezes, é claro, as palavras insistem em querer ficar ocultas, os pensamentos e sentimentos não querem fluir, ou a música em si simplesmente soa feia, estranha, seca. Então, eu não tento extraí-los à força. Não quero usar palavras, notas ou sentimentos impostores e correr o risco de os verdadeiros não aparecerem nunca mais. Simplesmente os deixo em paz, pois quando a canção quiser vir ao mundo, ela o fará sozinha, só tendo o trabalho de usar minhas mãos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Testing, testing... Anybody out there?

Hell yeah, here I am! :D

Então, é, eu, ehr... sabe...?

*cri, cri, cri, cri, cri* - grilos... cricrilam, o cachorro do vizinho late insistentemente. "CALA A BOCA, REX!", ele grita. E não faz idéia do favor que faz à humanidade.

Legal, legal. Criei um blog. Gastei toda a minha energia acumulada em uma soneca de tarde de quarta feira pra ajustar o tamanho daquela imagem que vocês vêem logo ali /\, e não sei o que raios eu vim fazer aqui. Porcaria, né?

Não quero começar me apresentando. Vai que eu me empolgo e acabo falando logo no primeiro post tudo o que eu pretendo usar ao longo da vida desse blog, né?

Por hora, saibam só que meu nome é Victor, sou de São Paulo e que eu assumi o "pseudônimo" de auroch. Mas o que é um auroch, e por que raios eu decidi me chamar assim? Cenas para os próximos capítulos. :D

Então, sejam Welcome, pelas bençãos da melhor banda do mundo, the all mighty Savatage! ò.ó!